Primeiro contato com o Islam
Said estava muito interessado em assistir o acontecimento. Se aproximou da cruz de madeira preparada para Khubayb e o viu orar duas rakats, pedido que foi concedido pelos Quraysh. Ele ficou impressionado pela beleza das rakats. A execução de Khubayb foi extremamente violenta. No entanto, ele se manteve firme na sua fé. Aquilo nunca saiu da mente de Said.
Sua conversão ao Islam
Pouco tempo depois, influenciado pela inabalável fé de Khubayb, decidiu abandonar o culto idólatra e partiu para Medina, jurando lealdade ao Profeta. Ele participou da Batalha de Khaybar e de outras que se seguiram após esta. Mesmo após a morte do Profeta, Said continuou a servir ativamente seus dois sucessores, Abu Bakr e Omar.
Conquistando o governo de Homs
Os dois califas sempre estiveram atentos ao que Said tinha a dizer e aconselhar, pois, o conheciam e nele confiavam. Essa confiança, especialmente por parte de Omar, lhe renderam o governo de Homs, na Síria.
Generosidade desmedida
Numa ocasião, Omar ordenou que fossem anotados os nomes das pessoas necessitadas na cidade, a fim de tentar aliviar sua pobreza. Dentre os nomes, estava o de Said ibn Amir al-Jumahi. Então, enviou mil dinares para Said, pedindo que fosse dito que ele enviava saudações e dinheiro para suprir suas necessidades. No entanto, Said rejeitou o dinheiro para si, distribuindo-o entre os pobres da região.
As virtudes de Said
Durante uma visita à Síria, Omar questionou o povo de Homs sobre o que achavam de sua liderança. Eles reclamaram sobre quatro coisas. Omar ficou preocupado, achando que tinha depositado sua confiança em alguém inepto. Então, perguntou ao povo, na frente de Said, quais eram as reclamações.
A primeira é que ele só saia de casa quando o sol estava muito forte. Ele disse que se atrasava porque tinha de fazer muitas coisas em casa, como orar, recitar o Alcorão e ajudar sua esposa na preparação das refeições. A segunda é que ele não atendia ninguém pela noite. Ele se defendeu dizendo que isso ocorria porque ele reservava a noite para adorar a Allah. A terceira é que ele nunca atendia às pessoas uma vez por mês. Ele disse que isso ocorria porque saía para lavar e esperar secar a única roupa que tinha. A quarta reclamação é a de que, às vezes, ele desmaiava nas reuniões. Said respondeu que sempre que se lembrava da ocasião da execução de Khubayb, se sentia mal por não ter sido capaz de agir em sua defesa; portanto, acreditava que Allah não o perdoaria. Assim, acabava por desmaiar.
Omar ficou aliviado, sabendo que sua confiança não foi traída e que Said era um bom homem. Posteriormente, o enviou mil dinares, os quais Said resolveu não gastar consigo, mas, ao contrário, dar a quem viesse a ele, buscando ajuda.