"Ó humanos, temei vosso Senhor e temei o dia em que um pai em nada poderá redimir o filho, nem o filho ao pai. Certamente, a promessa de Deus é verdadeira! Que não vos iluda a vida terrena, nem vos iluda o Iludidor, com respeito a Allah!" (31:33)
No Dia do Juízo, alma alguma poderá redimir a outra contra a Punição Divina (2:48, 123; 3:10, 116; 26:88; 44:41; 86:10), e mesmo que um pai ou filho queira redimir um ao outro, não poderá¹, o que é também uma máxima corânica recorrente em outros versículos, que dão a responsabilidade individual de cada alma pelas suas ações (6:164; 17:15; 35:18; 39:7; 53:38).
Também está conectado com a noção de que no Dia do Juízo, cada indivíduo estará tão preocupado consigo, que se esquecerá dos que amou em vida, ainda que seus parentes mais próximos (80:37; 70:10-14). Ele também é um aviso sobre a ilusão mundana, cujo Iludidor é Shaytan, que não só ilude os homens quanto a realidade da vida, como também a respeito de Allah.
Tafsir de Referência: Ibn Kathir, Tafsir al-Quran.