"Quem quer que seja orientado, o é em seu próprio benefício; e quem quer que seja desviado, o é em seu prejuízo. Nenhum arcará com a responsabilidade do outro. E jamais punimos sem antes enviarmos um mensageiro." (17:15)
Este versículo traz a tona temas recorrentes na escritura islâmica: a ideia de que as consequências das atitudes morais e o estado de orientação ou desorientação recaem sobre o indivíduo (16:7), e que ninguém arcará com a responsabilidade de outro na vida futura, mas que, porém todos pagarão por suas próprias atitudes (6:164, 35:18, 39:7, 53:38).
Apesar de alguns desorientarem outros, o pecado dos desorientados ainda é de sua responsabilidade, enquanto os desorientadores, por terem sido os causadores, receberão responsabilidades adicionais como fruto de suas ações (7:38, 16:25, 37:32-33). No versículo também é trabalhado o conceito de que a punição divina jamais recai antes de os indivíduos serem avisados das consequências destrutivas de seus atos por um mensageiro, e que ninguém é punido em estado de desaviso (26:208, 28:59, 6:131)